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Governo prevê contratar 7GW em novas usinas de energia solar

 

Segundo o planejamento, a expectativa é que essa contratação ocorre entre 2020 a 2026

 

imageRio de Janeiro - O governo federal prevê a contratação de 7 gigawatts novos em usinas de energia solar entre 2020 a 2026, afirmou nesta quinta-feira o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo.

 

A expansão seria de 1 GW por ano ao longo do período, segundo o secretário. Azevedo explicou que a informação estará no novo Plano Decenal de Expansão do setor elétrico, que deverá ser colocado em consulta pública ainda nesta quinta-feira.

 

Fonte: Marta Nogueira, da Reuters

 

 

 

 

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Energia solar tem uma pedra no caminho; ou melhor - no ar

 

A poluição atmosférica, quem diria, fez mais uma vítima, e com prejuízo bilionário

 

imageSão Paulo - Com custos cada vez menores e avanços tecnológicos, a energia solar tem crescido rapidamente em todo o mundo e deve continuar assim. Mas há uma nuvem negra no caminho dessa fonte renovável .

 

Pesquisadores da Duke University descobriram que a poluição atmosférica - especificamente as partículas de poeira que se acumulam sobre os painéis solares – está reduzindo a produção de energia solar em mais de 25% em certas regiões do mundo, causando bilhões de dólares em perdas.

Segundo a pesquisa, publicada nesta semana na revista, as regiões mais  atingidas são também as que mais investem em energia solar: China, Índia e a península Arábica.

Ao visitar uma instalação de painéis fotovoltaicos na casa de amigos na Índia, o profess Environmental Science & Technology Lettersor de engenharia civil e ambiental da Duke University, Michael Bergin, ficou impressionado com a sujeira acumulada nos painéis e suspeitou que toda aquela poeira bloqueando o sol deveria afetar a eficiência da tecnologia.

Como não havia nenhum estudo científico estimando essas perdas,  ele resolveu montar um modelo abrangente para fazer exatamente isso. Com colegas do Indian Institute of Technology-Gandhinagar (IITGN) e da Universidade de Wisconsin, em Madison, Bergin mediu a redução da energia solar captada pelos painéis solares do IITGN à medida que eles se tornavam mais sujos ao longo do tempo.

Eles observaram que em regiões mais áridas, como a península Arábica, o norte da Índia e partes da China, as perdas eram consideráveis ​​- de 17 a 25% ou mais, assumindo que os painéis eram limpos mensalmente. Mas se a limpeza ocorria a cada dois meses, as perdas passavam para 25 ou 35%.

Aí vem a pergunta: por que não fazer uma manutenção mais frequente? Acontece que a limpeza constante dos painéis solares é um processo complexo e, se feita repetidas vezes, aumenta o risco de danificá-los.

Para piorar, existem diferentes tipos de partículas poluentes no ar. Quanto menores em tamanho, como é o caso das micropartículas liberadas pela queima de combustíveis fósseis (petróleo e carvão), mais pegajosas e difíceis de limpar.

Detalhe: os pesquisadores também descobriram que esses poluentes de carbono oriundos de atividades humanas, como transporte e termelétricas a carvão, bloqueiam muito mais a luz solar do que a poeira natural.

“Nós sempre soubemos que esses poluentes eram ruins para a saúde humana e as mudanças climáticas, mas agora mostramos o quão ruim são para a energia solar”, disse Bergin em comunicado. Segundo ele, essa nova descoberta representa mais uma razão para os políticos em todo o mundo adotarem controles de emissões, como proposto no Acordo de Paris.

“A China já perde dezenas de bilhões de dólares a cada ano, mais de 80 por cento devido à poluição”, afirmou o cientista. “Com a explosão de renováveis ​​no país e seu recente compromisso com a expansão de sua capacidade de energia solar, essas perdas vão aumentar”, alertou.

Fonte: Vanessa Barbosa - Revista Epoca

 

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TINTA ESPECIAL QUE CAPTURA LUZ SOLAR E TRANSFORMA EM ENERGIA ELÉTRICA

 

imageCada vez mais o mundo está trocando as formas convencionais de obtenção de energia por fontes limpas e renováveis como a energia solar. Isso se dá grande parte pela conscientização ambiental, mas também por outro lado pela economia e vantagens adquiridas com a utilização da luz do sol. O investimento inicial despendido na instalação de painéis coletores desse tipo de energia é rapidamente recuperado em pouco tempo por causa da redução do valor pago a distribuidora de energia elétrica.

 

As novas tecnologias estão contribuindo e muito para esse objetivo, recentemente na Austrália foi divulgada a notícia do desenvolvimento de uma tinta capaz de capturar a luz solar e converte-la em energia elétrica. As expectativas são boas, pois essa nova tecnologia pode incentivar as pessoas ainda mais na mudança e na utilização desse recurso, porque terá um custo muito mais acessível. A ideia do projeto é otimizar a aplicação da energia solar no mundo todo. As pesquisas que estão sendo realizadas são feitas por pesquisadores do Royal Melbourne Institute of Technology (RMIT).

 

A tecnologia desse tipo de tinta solar é projetada para capturar a luz solar para fazer a conversão em eletricidade. Uma camada desta tinta pode ser então pintada sobre qualquer material, nas paredes ou plástico por exemplo. A composição química da tinta absorve a luz solar, e ainda repele a umidade permitindo maior durabilidade e resistência na exposição ao ambiente, há a separação do oxigênio e do hidrogênio então é possível transformar o oxigênio em combustível quando é empregada na célula de energia.

Isso permite que a tinta seja incorporada em qualquer dispositivo, atuando de forma eficaz, para gerar eletricidade. Eles podem ser impressos em tamanhos menores para serem usados para carregar aparelhos eletrônicos. Ela ainda é algumas vezes menos eficientes do que os painéis solares padrão de silício, mas os pesquisadores esperam melhorar isso.

Será excelente quando a indústria puder entregar uma energia semelhante a um custo significativamente reduzido. O preço do silício está diminuindo, mas o valor do plástico é bem mais barato. A tinta tem um custo muito baixo e isso é uma enorme vantagem. Além disso, a consistência é melhor do que o silício, ela resiste melhor a diversas condições. A energia solar está se desenvolvendo e irá crescer ainda mais no futuro, a tendência é o afastamento na cada vez maior da utilização de combustível fóssil.

Vários benefícios da energia solar podem ser conquistados também individualmente, está disponível através de empresas privadas que comercializam painel gerador de energia solar para residências ou empresas, que procuram redução de custos e colaboração com o meio ambiente, para tornar o mundo cada dia um lugar melhor para se viver.

 

Fonte: Portal Solar

 

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PROGRAMA OFERECE CRÉDITO PARA PRODUTORES ADQUIRIREM ENERGIA SOLAR, EM GOIÁS

Lançado durante a Tecnoshow, o projeto Agroenergia tem limite de crédito de até R$ 30 milhões e pretende atender grandes e pequenos produtores.

 

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O Banco do Brasil lançou o Programa Agroenergia nesta terça-feira (4), durante a Tecnoshow Comigo 2017, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O projeto oferece crédito para produtores rurais comprarem equipamentos para a geração de energia solar.

O diretor de agronegócio do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa, afirmou que a intenção é permitir que o produtor rural tenha acesso e ajude a gerar energia limpa, já que ainda há locais em que não chega energia elétrica.

Segundo Costa, o Banco oferece juros que variam entre 5,5% e 11% ao ano para a compra desses materiais e que podem ser pagos em até 10 anos. Com limite de crédito de até R$ 30 milhões, a proposta é atender a grandes e pequenos produtores. Ele estima que o custo médio de uma usina de energia solar, que pode gerar até 98% de economia de energia, custe em média R$ 400 mil.

“A possiblidade do produtor gerar energia solar fez com que o Banco do Brasil lançasse esse crédito. Todos, do pequeno ao grande produtor e até cooperativas podem ter acesso a essas linhas de crédito, que são condizentes com o porte de cada um deles. Com taxas e prazos compatíveis com a sua necessidade”, afirmou.

Ainda conforme o diretor, o produtor pode gerar mais energia e criar crédito para os meses seguintes, caso não use tudo o que produziu, criando um sistema de compensação de crédito de energia, que pode ser gasto em até 60 meses.

“Duas resoluções da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] regem a forma de gerar para autossuficiência e compensar essa energia para terceiros. Você gera energia para si próprio e o excedente você pode compensar em gasto no mês seguinte. Não é possível receber remuneração, mas é possível fazer essa compensação”, contou.

Durante o lançamento do programa, foi assinado um contrato com um produtor, simbolizando outros 16 que também já procuraram o Banco para o crédito. “Esse cliente tem uma despesa mensal de R$ 16 mil com energia e, com a linha de crédito, vai comprar quatro estruturas para gerar energia solar e vai passar a gastar R$ 469. Vai ter a mesma qualidade de energia, mas por um custo menor”, disse Costa.

 

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ENERGIA SOLAR DEVE TER 2017 COM AQUISIÇÕES E 1º GIGAWATT

O país alcançará neste ano a marca de 1 gigawatt em capacidade instalada em usinas fotovoltaicas, patamar registrado em apenas pouco mais de 20 países

 

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São Paulo - O ano de 2017 deverá registrar uma série de movimentações no setor de energia solar no Brasil, com várias usinas contratadas nos últimos anos entrando em operação e também com diversos empreendimentos trocando de mãos, por meio de aquisições, disse à Reuters um executivo do setor.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), Rodrigo Sauaia, o país alcançará neste ano a marca de 1 gigawatt em capacidade instalada em usinas fotovoltaicas, patamar registrado em apenas pouco mais de 20 países.

O sucesso, no entanto, poderia ser ainda maior, uma vez que leilões de energia solar realizados pelo país desde 2014 previam quase 2 gigawatts em operação até agosto de 2017.

A comemoração também poderia se dar em um momento melhor, uma vez que os investidores do setor ainda digerem o cancelamento, nos últimos dias de 2016, de um leilão que contrataria novas usinas eólicas e solares.

O governo disse que a decisão foi motivada pela queda da demanda por eletricidade causada pela crise econômica.

“Vem aí um desafio grande que a gente ainda tem no setor, porque apesar desse começo positivo, tivemos um tropeço importante com o cancelamento do leilão… foi um golpe duro, porque o setor tem que ter previsibilidade da demanda”, disse Sauaia, que está à frente da associação que representa a indústria de equipamentos e investidores do setor.

Segundo ele, empresas associadas à entidade haviam revelado a intenção de entrar no certame com cerca de 5 gigawatts em projetos.

 

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MICROGERAÇÃO DE ENERGIA DISPARA COM DOMÍNIO DE PAINÉIS SOLARES

Brasil registrou a instalação de 7,6 mil ligações de microgeração de energia em janeiro

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São Paulo - O número de instalações de microgeração de energia implementadas por consumidores no Brasil disparou em 2016, para 7,6 mil ligações em janeiro, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que destacou que cerca de 7,5 mil dessas unidades são abastecidas por energia solar.

O número representa avanço de mais de 300 por cento ante as cerca de 1,8 mil instalações de microgeração no final de 2015, quando foram alteradas regras para incentivar os consumidores a investir na solução, que geralmente envolve a instalação de painéis solares em telhados de residências, comércios ou indústrias.

Na época dos incentivos, que permitem que a eletricidade produzida pelo consumidor seja abatida da conta de luz, o Ministério de Minas e Energia estimou que o Brasil poderá alcançar 2,7 milhões de consumidores produzindo a própria energia até 2030.

Os dispositivos já instalados até o momento representam 75 megawatts em potência instalada, o que segundo a agência reguladora é suficiente para abastecer 60 mil residências.

As instalações com painéis solares respondem por 59 megawatts da capacidade instalada em microgeração no país, enquanto termelétricas somam 11,4 megawatts e pequenas hidrelétricas totalizam 4,4 megawatts.

Em entrevista à Reuters no início do mês, o presidente da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Barroso, disse que a microgeração é uma das apostas do governo para a expansão da energia renovável no Brasil, principalmente diante de uma menor demanda para contratação de usinas solares de grande porte devido à queda no consumo de eletricidade do país em meio à recessão econômica.

 

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ENERGIA SOLAR PODE SER MAIS BARATA QUE CARVÃO ATÉ 2025

Em 2016, países como Chile e Emirados Árabes bateram recordes com acordos para gerar eletricidade a partir da luz solar por menos de US$ 0,03 por kW/h

 

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Londres/Nova York – A energia solar agora é mais barata do que a do carvão em algumas partes do mundo. Em menos de uma década ela deve se tornar a opção de menor custo em quase todos os lugares.

Em 2016, países como Chile e Emirados Árabes Unidos bateram recordes com acordos para gerar eletricidade a partir da luz solar por menos de US$ 0,03 por quilowatt-hora, metade do custo médio global da energia a carvão.

Agora, Arábia Saudita, Jordânia e México estão planejando leilões e licitações para este ano com o objetivo de reduzir ainda mais os preços.

Quem está aproveitado a oportunidade: empresas como a italiana Enel e a irlandesa Mainstream Renewable Power, que ganharam experiência na Europa e agora buscam novos mercados no exterior devido aos menores subsídios em seus países de origem.

Desde 2009 os preços da energia solar mostram queda de 62 por cento, com todos os segmentos da cadeia de suprimentos reduzindo os custos.

Esse fator ajudou a diminuir o risco de empréstimos bancários e elevou a capacidade fabril para níveis recordes.

Até 2025 a energia solar pode se tornar mais barata do que o uso de carvão na média global, segundo o Bloomberg New Energy Finance.

“Estes são os números que mudam o jogo”, disse Adnan Amin, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Renovável, um grupo intergovernamental com sede em Abu Dhabi.

“Todas as vezes que se dobra a capacidade, o preço se reduz em 20 por cento.”

A melhora da tecnologia tem sido essencial para impulsionar o setor, como o uso de serras diamantadas que cortam melhor as placas solares ou células melhores que fornecem mais brilho com a mesma quantidade de sol.

Os avanços também têm sido impulsionados por economias de escala e experiência no setor de manufatura, já que o “boom” da energia solar começou há uma década, dando à indústria uma crescente vantagem em relação aos combustíveis fósseis.

A cadeia de suprimentos está passando por um “efeito Wal-Mart”, com maiores volumes e menores margens, segundo Sami Khoreibi, fundador e presidente da Enviromena Power Systems, desenvolvedora com sede em Abu Dhabi.

A velocidade de queda dos preços da energia solar abaixo dos preços da do carvão varia de acordo com o país.

Mercados que importam carvão ou aqueles que pagam taxas de acordo com os níveis de emissões de carbono passarão por uma mudança em 2020 ou mesmo antes.

Países com grandes reservas de carvão como Índia e China provavelmente demorem um pouco mais.

A China, maior mercado de energia solar, verá os custos caindo abaixo do preço do carvão até 2030, segundo a New Energy Finance.

O país ultrapassou a Alemanha como a nação com maior capacidade de energia solar instalada, reflexo das medidas do governo para aumentar o uso desse tipo de energia e reduzir as emissões de carbono, ao mesmo tempo em que aumenta o consumo doméstico de energia limpa.

Mesmo assim, as restrições ainda são um problema, particularmente em áreas mais ensolaradas do país, já que o congestionamento das redes força algumas usinas a suspenderem as operações.

 

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POTENCIAL DE INVESTIMENTOS DA ENERGIA FOTOVOLTAICA EM GALPÕES E ARMAZÉNS É DE R$ 6,8 BILHÕES MO PAÍS, SEGUNDO A ABSOLAR

Levantamento mostra que a potência instalada seria de mil megawatts (MW), suficientes para abastecer cerca de dois milhões de brasileiros

imageSão Paulo, março de 2017 - O mercado de galpões e armazéns industriais em uso no Brasil, com uma área total estimada em 12 milhões de metros quadrados (fonte: Cushman & Wakefield), representa um potencial de investimentos de R$ 6,8 bilhões para a geração solar fotovoltaica no Brasil, segundo estimativa conservadora da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

De acordo a entidade, se a metade da área dos telhados de todos os galpões e armazéns ocupados no Brasil fosse aproveitada para gerar energia elétrica renovável pela fonte fotovoltaica, a potência instalada seria de cerca de mil megawatts (MW), suficientes para abastecer cerca de 500 mil residências ou dois milhões de brasileiros. Os empregos diretos gerados com tais investimentos seriam da ordem de 30 mil postos de trabalho.

O levantamento mostra ainda que o potencial de geração de eletricidade seria de 1,7 mil megawatts/hora ao ano, o que corresponde a uma economia de aproximadamente R$ 900 milhões na conta de luz e uma redução de emissões de CO2 de aproximadamente 132,7 mil toneladas por ano. O payback para esses investimentos é estimado em 7,5 anos.

Para o presidente-executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, aproveitar a energia solar fotovoltaica em telhados e fachadas de edifícios residenciais, comerciais, industriais, públicos e rurais ao redor de todo o País é um negócio sustentável dos pontos de vista econômico, social e ambiental.

“O mercado de galpões e de armazéns é apenas um entre inúmeros que podem ser utilizados para alavancar o crescimento da energia solar fotovoltaica no Brasil e, simultaneamente, contribuir para atingirmos os compromissos assumidos pelo Brasil perante o mundo no Acordo de Paris, fruto da COP21”, conclui.

*Este conteúdo foi divulgado em primeira mão no Clube de Imprensa.

Sobre a ABSOLAR
Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada. A ABSOLAR coordena, representa e defende o desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta energia limpa, renovável e sustentável no País e representando o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.

Fonte: AC | Retoque Comunicação

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ENERGIA SOLAR DEVE TER 2017 COM AQUISIÇÕES E PRIMEIRO GIGAWATT NO BRASIL

 

SÃO PAULO, 3 Fev (Reuters) - O ano de 2017 deverá registrar uma série de movimentações no setor de energia solar no Brasil, com várias usinas contratadas nos últimos anos entrando em operação e também com diversos empreendimentos trocando de mãos, por meio de aquisições, disse à agência de notícias Reuters um executivo do setor.


De acordo com o presidente da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar), Rodrigo Sauaia, o país alcançará neste ano a marca de 1 gigawatt em capacidade instalada em usinas fotovoltaicas, patamar registrado em apenas pouco mais de 20 países.

O sucesso, no entanto, poderia ser ainda maior, uma vez que leilões de energia solar realizados pelo país desde 2014 previam quase 2 gigawatts em operação até agosto de 2017.

 

A comemoração também poderia se dar em um momento melhor, uma vez que os investidores do setor ainda digerem o cancelamento, nos últimos dias de 2016, de um leilão que contrataria novas usinas eólicas e solares. O governo disse que a decisão foi motivada pela queda do consumo de eletricidade causada pela crise econômica.

 

"Vem aí um desafio grande que a gente ainda tem no setor, porque apesar desse começo positivo, tivemos um tropeço importante com o cancelamento do leilão... foi um golpe duro, porque o setor tem que ter previsibilidade da demanda", disse Sauaia, que está à frente da associação que representa a indústria de equipamentos e investidores do setor.

 

Segundo ele, empresas associadas à entidade haviam revelado a intenção de entrar no certame com cerca de 5 gigawatts em projetos.

Mas ao mesmo tempo em que há o forte interesse por investimentos no setor, um grupo de empresas negocia com o governo para cancelar projetos já contratados no primeiro leilão para energia solar, em 2014.

 

"Ocorreu uma mudança brusca e imprevisível no cenário macroeconômico brasileiro que afetou diretamente esses projetos, e é difícil você precificar. Uma turbulência econômica e política... por conta disso os empreendedores estão em diálogo direto com o governo, buscando um caminho, uma solução", disse.

Por outro lado, a Absolar espera ver neste ano a entrega dos parques solares contratados em um leilão realizado em agosto de 2015, que ofereceu preços maiores e previa início da operação das usinas para agosto deste ano.

 

"A situação deles já é mais tranquila. Por conta disso, a gente vê que um número importante desses projetos vai começar a trocar de mãos... a gente vê alguns grandes grupos internacionais de olho nesses projetos", afirmou Sauaia.

 

Apesar do sol abundante, o Brasil possui hoje apenas 0,02% de geração fotovoltaica em sua matriz elétrica, número que chegaria a 2% se estivessem prontas todas as usinas já contratadas nas licitações.

 

Para o futuro, além do crescimento por meio das grandes usinas, o dirigente da Absolar destaca o potencial do Brasil para a instalação de placas solares em telhados, uma modalidade que viu o número de adeptos dispararem, com alta de mais de 300% em 2016.

Indústria no início

Ao tempo em que promoveu os leilões para contratar usinas solares, o Brasil incentivou a construção de fábricas de equipamentos no país, por meio de um programa que garante financiamentos atrativos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para os projetos com determinado nível de conteúdo local.

A iniciativa atraiu fabricantes de equipamentos como seguidores solares ("trackers", que fazem as placas acompanharem a movimentação do sol ao longo do dia) e inversores, mas até o momento apenas um grande fabricante internacional de módulos fotovoltaicos está em operação no país, a Canadian Solar.

 

"Dentro da Absolar, contamos com pelo menos quatro fabricantes que pretendem viabilizar produção de módulos fotovoltaicos no Brasil. No entanto, esses, e mesmo os fabricantes que anunciaram fábrica ano passado, foram todos surpeendidos com o cancelamento do leilão, e isso acaba colocando isso em risco", apontou Sauaia, doutor em engenharia de materiais com foco em geração fotovoltaica, que foi pesquisador em energia solar na Alemanha e na Suíça.

 

Sauaia, que antes de atuar na Absolar foi assessor técnico do Greenpeace, além de ter participado de grupo dedicado ao assunto na Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), disse que para atrair os fabricantes é importante também reduzir impostos, o que poderia ser feito com a inclusão de equipamentos solares no Padis (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays), um conjunto de incentivos fiscais federais.

 

Em entrevista recente à Reuters, um executivo da Canadian Solar disse que os painéis da empresa no Brasil saem até 40% mais caros que a importação de equipamentos da China, principalmente devido aos impostos.

 

"A realidade tributária que o setor está enfrentando criou barreiras que dificultaram o desenvolvimento na velocidade que havia sido programada", afirmou o dirigente da Absolar.

Ele também confirmou que a associação negocia com o BNDES uma mudança no programa de conteúdo local do setor, que prevê um aumento gradativo das exigências de conteúdo local em 2018 e em 2020, conforme antecipado pela Reuters na última semana. "Precisaria de algumas adaptações no cronograma e também no conteúdo local.

 

Fonte: UOL Economia

 

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imageA REVELAÇÃO ENERGÉTICA JÁ COMEÇOU NO BRASIL

 

A tecnologia fotovoltaica vem conquistando espaço e a capacidade instalada vem aumentando significantemente. Países como Alemanha, China, Japão, Itália e EUA respondem por 70% da geração de energia solar mundial.

 

Até 2018, o Brasil deve estar entre os 20 países com maior geração deste tipo de energia. E, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, o setor deve movimentar cerca de R$ 100 bilhões e abastecer 2,7 milhões de pessoas com sistema fotovoltaico até 2030.

 

 

 

 

 

 

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imageFINANCIAMENTO X DESAFIO ENERGIA RENOVÁVEL

 

 As empresas de energia renovável enfrentarão um obstáculo significativo ao desenvolvimento de seus projetos nos próximos anos a dificuldade de financiamento. 


A mudança do papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve ser combinada a um cenário de crédito restrito, colocando ainda mais obstáculos a serem superados no segmento. 


De acordo com a CELA Clean Energy Latin America, que presta assessoria financeira e estratégica a empresas e investidores do segmento na América Latina, os investimentos totais em geração de energia renovável devem somar cerca de R$ 200 bilhões até 2025.


A projeção leva em conta estimativas preliminares do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de 2025, que estimam a necessidade de entrada de 38,1 gigawatts (GW) de potência de fontes eólica, solar e biomassa até 2025.


Supondo a taxa média de 60% de alavancagem, eles precisariam de R$ 120 bilhões em financiamento. Isso representa cerca de R$ 22,2 bilhões em investimentos por ano até 2025, sendo que R$ 13,3 bilhões serão financiados.

 

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA INAUGURA USINA SOLAR 

 

O edifício sede do Ministério de Minas e Energia está mais sustentável, após a inauguração de uma usina solar na cobertura do prédio, em Brasília.O projeto foi criado no final de 2015, a partir de uma parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que se encarregou dos custos de R$ 500 mil para a instalação das placas fotovoltaicas, com capacidade de gerar até 69,12 kWp de energia elétrica para o MME e o Ministério do Turismo, que dividem o mesmo prédio. Nas contas feitas à época, a ideia era que o projeto garantisse uma economia de cerca de R$ 70 mil por ano para o MME, com geração de mais de 100 mil kWh de energia elétrica anualmente.

 

 

 

 

 

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